Noite que Diz

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Talvez o tempo de maior inspiração. Momento de recordação do instante marcante do dia. Alta avaliação de si próprio de modo critico relativo. Suave ou duro.

O corpo descansa e a mente tende a se priorizar e então facilita o encaixe do quebra-cabeça das junções das palavras. Aumenta a leveza e a percepção das coisas. Estou só, pois está escuro, mais propício e sensível do ambiente, da cena, da história, do espaço, do fato.

Quieto e lento é o tempo. Preciso apreciar-lo porque vai passar. Nada interfere, talvez até ajuda. Instante de criação, invenção.

Minhas lamentações possuem lindas palavras de um horroroso momento ou fase. Minhas atribuições tendem a mostra a precisão do meu observar, o bom gosto de notar a gostosura.

Um dia normal e rotineiro nada tenho a declarar se não a reclamar. A nostalgia grita por socorro, quem pode me salvar?

Poetizo o real, o sonho, a dor, o amor. A apreciação o desgosto. Coisas simples se tornam esplêndida.

Não me sedo até escrever. Quando vem, traz obrigação de fazer. Depois que cumprido, é a hora da paz para depois da hora de amostra eu corrigi-la, tirar e acrescentar.

Assim é o noturno de alguns dias. É-me agradável, pois como diria Machado de Assis: “... a poesia traz graça a vida”

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