O Trabalhador

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Quem poderá ouvir seu grito de misericórdia?
Quem o socorrerá no tormento?
Se todas as vozes lhes são contrárias
A massante vida de não saber de seus direitos

Sempre vigiado por olhos sanguinários
Esperando um só vacilo
Pra o caçar por todos os lados
Aonde achar abrigo?

Alguém se possibilita em ser seu amigo?
Porque todos os sorrisos a sua volta são amarelos
Um tapa nas coisas, um aperto camarada
E ninguém pra satisfazer seu anelo.

Será que os turnos serão tão agustiantes?
Será que não enchergaram sua labuta
Os dias passam tão intermináveis
O leão na sua frente, e a luta.

Eles não sabem o quanto se esforçou
Para ser o que ainda não era
Não o recompeçaram do que fez
Só ouviu os elogios de quem erra

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