Às vezes o que acontece
É que a alma em tristeza se torpece
Tudo que é mal vem à tona
E o que faz bem nem conta
Pesado fica o viver
Sem saber muito o que fazer
Tudo perde a graça o sabor
Não tem esperança, fé ou amor
Por mais que force um sorriso
Me rebusco ao saber do que preciso
Se danço, pulo ou choro
De muito tentar mais me enrolo
A felicidade pra alguns
Pode ser o sofrer de outros
E sorrir muito parece pouco
Desse muito que sempre quer mais
Nos perdemos em coisas temporais
Animais!
Vivemos segundo sua carne
Procurando que o ego se acalme
A sede dele é por atenção, vazio
Irracionais!
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