Tenho receio às vezes de estar encomodando. Minha alegria
parece incontrolável e eu não consigo me conter. As mãos frias, os batimentos
mais fortes batem quando se espera e chega a hora.
Sempre avalio o instante do contato. Se estou falando de
mais, se falei coisas que não deveria ser ditas. Fico nessa consciência critica
dentro de mim que brota durante e depois do acontecer. Perco a espontaneidade
da expressão.
Espero não ficar me perguntando tanto. Espero não errar
tanto. Porém, percebo que me pergunto tanto, e errei e erro muito. Minha
intenção é amar e que isso seja permanente.
Um chato eu rebuscamente pretendo não ser, pois quero esse
amor pra sempre se estender. Ouso dizer: pela eternidade.
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